A chegada do verão amazônico transformou o Acre em um grande canteiro de obras. Em todas as regiões do estado, o governo trabalha para a melhorar a vida da população. Somente na retomada de empreendimentos públicos iniciados na gestão passada e que estavam paralisados, o investimento por parte da administração de Gladson Cameli está na ordem de R$ 120 milhões.
Apenas na urbanização dos bairros Glória, João Eduardo, Pista, Placas, Ouricuri, Habitasa e Cadeia Velha, em Rio Branco, estão sendo aplicados mais de R$ 12 milhões. Nessas comunidades, o governo executa a construção de rede de esgoto, calçamento e meio-fio.
Nesta segunda-feira, 5, o governo do Estado retomou a obra do Museu dos Povos Acreanos. O investimento de R$ 3,5 milhões assegura o término da construção após mais de quatro anos desde o seu lançamento. Localizado em um antigo colégio particular, na região central de Rio Branco, o espaço de memória se destacará pela sua sustentabilidade e interação com o público.
Na saúde, governo evita retorno de recursos públicos e conclui obras iniciadas há uma década
Na área da saúde, o governo conseguiu evitar que R$ 7 milhões fossem devolvidos aos cofres da união para a reforma do Hospital Estadual João Câncio Fernandes, em Sena Madureira. Prezando pelo zelo com os recursos públicos e compromisso com a população do terceiro maior município acreano, a obra está prevista para ser concluída no próximo ano.
Já a última etapa do Pronto-Socorro da capital deve ser inaugurada até dezembro. O pavilhão que está sendo erguido abrigará a nova enfermaria da maior unidade hospitalar de urgência e emergência do estado. Ao todo, serão disponibilizados 116 leitos leitos clínicos, além de postos, salas de prescrição médica, isolamento com antecâmara e espaço para repouso.
A determinação do governador Gladson Cameli e sua equipe foi fundamental para a inauguração da verticalização do Pronto-Socorro. O prédio de cinco pavimentos estava em obras há uma década. O mesmo empenho também foi realizado na finalização do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC). Referência no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, o pleno funcionamento dessas unidades está sendo crucial para salvaguardar vidas.
No Hospital Regional do Alto Acre, em Brasileia, as obras foram retomadas após dois anos de paralisação. Em fase de conclusão, os trabalhos concentram-se na instalação da rede de gases medicinais para atender os 32 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) da maior estrutura de saúde pública do interior do Acre.
O Hospital Estadual Dr. Abel Pinheiro é outro exemplo de obra retomada na administração Cameli. O prédio passa por uma ampla reforma e ampliação do bloco B. Ao todo, o governo está investindo R$ 2,8 milhões, que garantirão mais estrutura e dignidade no atendimento aos pacientes de Mâncio Lima.
“Não podemos deixar que recursos públicos sejam desperdiçados”, diz Cameli
A administração de Gladson Cameli tem se mostrado habilidosa na recuperação de recursos públicos, que estavam prestes a ser devolvidos ao governo federal por não serem utilizados dentro dos prazos estipulados. No caso das obras não terminadas, o governador disse estar empenhado em concluí-las para que a população seja beneficiada.
“Essas obras não são da nossa gestão, mas são do Estado e não podemos deixar que recursos públicos sejam desperdiçados ou mal utilizados. Estamos trabalhando para corrigir essas falhas, que se arrastam há anos, e entregá-las de uma vez por todas ao nosso povo”, afirmou.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Cirleudo Alencar, além do retorno das obras paralisadas, o governo se prepara para lançar um audacioso pacote de investimentos, que, além de beneficiar a população, contribuirá com o fortalecimento da economia.
“Apesar de enfrentarmos uma pandemia, o governador faz questão de priorizar a retomada dessas obras e fortalecer a construção civil, colaborando com a geração de milhares de empregos. Grandes obras estruturantes ainda serão lançadas pelo governo. São mais de R$ 500 milhões em investimentos em todas as regiões do estado”, explicou.