O governador Tião Viana visitou na manhã desta sexta-feira, 10, as obras da nova Base de Distribuição de Combustíveis da Petrobras (BR) em Cruzeiro do Sul, a Basul II. O mega investimento de R$ 213 milhões fará com que a capacidade de armazenamento do Juruá passe de 2,7 milhões de litros de combustível para 30 milhões por mês, principalmente agora com a conclusão da BR-364, que se torna outro acesso à base, além do já consolidado transporte fluvial.
São 400 empregos diretos, com 80% dos cargos ocupados por mão de obra local
O local ocupa uma área de 380 mil metros quadrados e é hoje a segunda obra mais cara da Petrobras em termos de logística. São 400 empregos diretos, com 80% dos cargos ocupados por mão de obra local. A Basul I, construída em 1984, será desativada totalmente.
Para o governador Tião Viana, esse é um investimento de significado gigantesco para toda a região do Juruá. “A Petrobras irá aumentar em oito vezes a distribuição de combustíveis em Cruzeiro do Sul. Nós teremos uma eterna gratidão à presidenta Dilma por esse investimento, porque combustível também é um elemento essencial para o desenvolvimento no Acre”, disse Tião Viana.
A base ainda não está operando, mas se prepara para ser inaugurada entre abril e maio deste ano, com um sistema de alta tecnologia, totalmente automatizado. O diretor de Operações e Logística da BR, Vilson da Silva, recebeu o governador e explicou as vantagens da nova base: “Com nossa capacidade aumentada, garantiremos todo o suprimento da Petrobras no Acre. A Basul I foi aos poucos envolvida pelo crescimento da cidade. Agora, a nova base está isolada da área urbana, o que também representa uma gigantesca segurança”.
Para o senador Jorge Viana, a base também tem que ser vista como uma oportunidade única para avanços no Acre. “A maior importância desse investimento é porque ela é um ponto estratégico. O combustível é de vital importância paro o desenvolvimento do Acre e ainda precisamos encontrar, junto com o governo federal e a BR distribuidora, maneiras de diminuir os custos”, reforça o senador.
Com as obras iniciadas em 2010, a base da Petrobras foi um desafio tanto logístico quanto operacional. “Sabíamos que teríamos dificuldades com a mão de obra no Acre. Mas encontramos no povo daqui uma grande capacidade de aprender, capacitamos essas pessoas e deixaremos um legado de pessoas que serão capazes de trabalhar na futura prospecção de gás”, destacou o diretor de produção da empresa que executa a obra, Leonardo Miers.