Uma das prioridades do governador Gladson Cameli, que cumpre agenda nesta segunda-feira, 30, na região do Juruá, foi visitar as instalações do Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS). As instalações deste hospital vão servir de retaguarda em casos de pacientes infectados por coronavírus que necessitem de atendimento médico sem necessidade de terapia intensiva. A primeira agenda do dia foi conceder entrevista na Rádio Juruá FM.
Acompanhado do secretário Estadual de Saúde, Alysson Bestene, e o secretário de infraestrutura, Ítalo Medeiros, além dos principais líderes da área de Saúde do município de Cruzeiro do Sul, o governador percorreu as instalações atento às necessidades existentes para que o hospital passe a funcionar já nos próximos dias.
“Esse hospital será um braço do Hospital do Juruá, um apoio que no futuro, breve, quando passar essa situação vai continuar ajudando, sendo necessário e funcionando, atendendo a população do Juruá. Essa retaguarda é nossa medida de prevenção e deverá dar suporte, juntamente com outras medidas de precaução, a todos os que precisarem de uma internação vigiada. Os recursos estão sendo enviados e em breve estará em funcionamento”, disse o governador Gladson Cameli.
Criado ainda na época de segregação, em que as pessoas com hanseníase eram separadas da sociedade, o Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS), em Cruzeiro do Sul, dispõe atualmente de 20 leitos com os devidos isolamentos, adaptáveis para receber os pacientes com coronavírus, se for o caso. Além desses 20, serão criados mais 16 leitos, podendo ainda ser ampliados com hospitais de campanha montados dentro da mesma estrutura.
“Para que o HDS possa atender os pacientes com coronavírus nós precisaremos fazer algumas intervenções. Estamos aqui observando de perto as instalações, mapeando todos os problemas e traremos uma equipe focada para deixar a estrutura pronta o mais rápido possível, lembrando que aqui será a expansão do Hospital do Juruá, já temos uma estrutura lá e em uma semana ou 10 dias no máximo estaremos prontos para atender a esses pacientes se necessário for”, explicou Ítalo Medeiros, secretário de Infraestrutura.
