O sítio histórico Seringal Bom Destino, localizado no município de Porto Acre, distante 58 km da capital Rio Branco, é considerado o berço da Revolução Acreana. Porém, o ponto turístico encontra-se com sua estrutura deteriorada pelo abandono.
Esta semana, uma equipe composta pela secretária de Estado, Empreendedorismo e Turismo (Seet), Eliane Sinhasique e pelo presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro, visitou o local para avaliar toda a estrutura e os desafios para uma possível reativação do Seringal.
Com o aspecto de abandono e dificuldades de acesso ao local, que fica às margens do rio Acre, gestores do turismo e da cultura estudam a possibilidade de firmar parcerias com a iniciativa privada e setores ligados ao turismo e patrimônio histórico para uma reforma do local com objetivo de receber visitantes novamente.
Um diagnóstico foi elaborado pelos gestores, e por se tratar de valores altos para a restauração do local, torna-se praticamente inviável essa revitalização ser feita somente pelo poder público. A secretária Eliane Sinhasique disse que é preciso buscar alternativas para a reestruturação do local para que ele volte a funcionar.
“Me parte o coração ver toda essa estrutura apodrecida, precisando de revitalização para frequência do púbico, o que é difícil devido às dificuldades de acesso, é um local muito bonito, mas de fato os investimentos para restauração desse espaço são muito altos”, destaca a secretária.
O presidente da FEM ressaltou que a realidade em que se encontra o seringal é lastimável. “Sabemos das dificuldades do governo em retomar esse espaço é grande, mas iremos apresentar essa radiografia para que juntos possamos buscar a melhor solução para o seringal Bom Destino”, comentou.
Essa análise feita pelos gestores será apresentada ao governador para traçar os rumos que devem ser tomados em relação ao espaço, que já ofereceu boa infraestrutura, com chalés e dormitórios comunitários, diversas trilhas, piscina com água corrente cristalina e natural, além de um acervo com fragmentos da história do próprio seringal e do Acre.