Apresentações musicais homenageando John Lennon, Roberto Cantoral e até mesmo um coral cantando “The Lion Sleeps Tonight”, clássico do filme Rei Leão, marcaram a emocionante formatura de 500 alunos da rede pública em proficiência de língua inglesa e espanhola na manhã desta terça-feira, 27, no Centro de Estudo de Línguas (CEL).
O governador Tião Viana participou do evento que simboliza a consolidação de um dos seus sonhos para a educação acreana: o de dar aos jovens de baixo poder aquisitivo uma oportunidade de aprender uma nova língua.
Criado há três anos pelo governo do Estado, o CEL é um espaço voltado exclusivamente para o ensino de língua estrangeira. Tião Viana teve a ideia de disseminar o estudo de línguas quando senador, ao contratar aulas particulares de inglês, e pensou que aquilo deveria ser um direito para todos os jovens. “Eu tenho certeza de que vocês são vencedores. Hoje, em fração de segundos estamos em qualquer lugar do planeta em viagens virtuais. Temos um mercado crescente para aqueles que sabem mais de uma língua. Sejam felizes e aproveitem essa oportunidade”, disse o governador.
Os alunos receberam certificados de nível básico e intermediário em língua inglesa e espanhola. Mas o CEL também oferece cursos de francês e italiano. Desde a implantação, a procura pelos cursos cresceu consideravelmente, com extensão para Cruzeiro do Sul, onde, somados aos alunos de Rio Branco, são atendidos cerca de quatro mil jovens. Do início dos cursos até 2014, mais de 11 mil matrículas foram feitas. As vagas também são abertas para a comunidade.
Para o secretário de Educação, Marco Brandão, é um momento de comemoração. “Nós temos que fazer nossos jovens entenderam que eles são cidadãos do mundo. E nós estamos dando oportunidade não só para os alunos, mas para os professores também, que fazem o que gostam. Isso só é possível quando temos um governo que acredita nas pessoas”, ressaltou Brandão.
A animação era marcante em todos os alunos. Para eles, o curso não foi apenas conhecer uma nova língua, mas para abrir novas portas e desfazer fronteiras. Esse era o sentimento presente em alunas como Evilane Mota: “Foram anos de aprendizado que não acabam aqui, porque não foi fácil. Foi uma conquista. E agora vamos contribuir para o progresso do nosso país”.