A direção da Federação das Indústrias do Acre (Fieac) participou de reunião, na Casa Civil, com o governador do Estado, Tião Viana, para discutir meios de manter o abastecimento das empresas, já que o setor enfrenta dificuldades devido à cheia do Rio Madeira, em Rondônia, que inunda parte da BR-364.
Entre as alternativas de logística para manter o abastecimento, Tião Viana destaca que tem grande expectativa com a rota andina via Peru. O governador ressaltou que nesta quarta-feira, 19, um empresário local já deve receber uma carreta com cimento vindo do país vizinho. “Nós temos a possibilidade de abastecimento de inúmeros produtos trazidos pelo Peru. Mas, também temos balsas que estão trazendo produtos de Porto Velho e Belém”, observou.
O presidente da Fieac, Carlos Sasai, parabenizou o governador pelo apoio à indústria e ao comércio, em um momento crítico que a população do Estado e a categoria enfrentam.
“Reunimos aqui todos os diretores para que possamos, juntos, buscar soluções para que a nossa população não sofra com o desabastecimento. Esse planejamento é necessário, já que as previsões são de que ainda enfrentaremos problemas devido a inundação da BR por mais um tempo”, destacou Sasai.
Tião Viana observou que o oeste de Rondônia vive uma tragédia sem proporções, causado pela enchente do Rio Madeira. “A presidenta Dilma assegurou que fará o que for possível para ajudar o Acre”, acrescentou.
Viana ressaltou que o governo acreano auxilia caminhões cadastrados na travessia das áreas mais críticas, com o apoio de caminhões prancha, e lembrou que o Acre conta com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Exército Brasileiro e da Polícia Federal (PF), além do transporte aéreo feito pela Força Aérea Brasileira (FAB).
José Luiz Felício, presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentos e Panificação do Acre (Sinpal/AC), afirmou que a decisão do governo – ao ofertar a parceria dos caminhões prancha -, ajuda a dar mais segurança para a chegada de cargas. Já o empresário Frederico Leite, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), declarou que a união do governo com a classe é importante neste momento.