Área técnica já fez vários contatos com autoridades do país e diz que os profissionais de lá deverão atuar de acordo com o recomendado pelo plano de enfrentamento exigido pela Organização Mundial de Saúde
A Coordenadoria da Área Técnica de Influenza, da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), anunciou nesta quarta-feira, 11, que as autoridades em Saúde da Bolívia estão cientes dos protocolos que devem acatar para o enfrentamento do coronavírus em seu território.
Com um número significativo de estudantes acreanos matriculados nos cursos de medicina em seus estados, e o anúncio de que dois idosos tiveram exames confirmados para covid-19 em Santa Cruz, (distante 1,2 mil quilômetros de Rio Branco), a Bolívia tornou-se motivo de apreensão pelas pessoas. O Acre faz fronteira com o país pelos municípios brasileiros de Brasileia e Epitaciolândia, com a cidade de Cobija.
“O que nós podemos afirmar é que fizemos contatos anteriores com as autoridades bolivianas e elas nos apresentaram o seu plano de enfrentamento para o coronavírus de acordo com o que determina a Organização Mundial de Saúde”, explica Tania Bonfim, coordenadora de Influenza da Sesacre.
Ela ressalta que neste momento “ainda não há informação por fontes oficiais desses casos”.
“O que esperamos é que eles (os responsáveis pelo plano na Bolívia) ponham em prática o que está no documento”, pontua a profissional.
A coordenadora tornou a afirmar o que outros profissionais em saúde já tinham ressaltado, o fato de que não há motivo para pânico pela população. “O que as pessoas têm de ter é consciência de que devem lavar as mãos sempre e de outros procedimentos como evitar locais de grandes aglomerações”, explica Bonfim.
Nesta terça-feira, a Sesacre anunciou que os três casos notificados no Acre deram negativo para a doença. Eles se referiam a duas jovens, de 19 e 20 anos, estudantes de medicina em Cobija, e de uma profissional de Saúde de Cruzeiro do Sul.