O governador Tião Viana recebeu nesta terça-feira, 20, a visita do diretor comercial do Banco da Amazônia, Luiz Sampaio, acompanhado do superintendente da unidade no Acre, André Vargas, para discutir avanços nas operações de crédito no estado que serão apresentadas no evento Rota do FNO, que será realizado esta noite, no auditório da Federação das Indústrias (Fieac).
O evento do Banco é uma ação que objetiva dinamizar a aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) por meio da divulgação das linhas de crédito de forma próxima aos empreendedores de todos os portes e segmentos das cadeias produtivas.
Tião Viana aproveitou para sugerir ao diretor comercial que leve eventos semelhantes a cidades do interior do Acre, como Brasileia, onde as cadeias produtivas têm se fortalecido com o apoio do governo e parceiros como o próprio Banco da Amazônia.
“O Banco da Amazônia é um grande fomentador do desenvolvimento rural na nossa região. Isso ajuda na economia do estado, na distribuição de renda e geração de empregos, além de criar critérios que vão de encontro à sustentabilidade. Tenho admiração pela instituição e deixei minhas sugestões para o caminho da desburocratização”, conta o governador.
Só este ano, o Banco da Amazônia tem uma linha de crédito de R$ 280 milhões para o Acre. A Rota do FNO planeja também renegociar as dívidas com aqueles que já adquiriram financiamentos, reduzindo até 85% do valor das multas. Luiz Sampaio ressalta que com o apoio do governo, o Banco tem feito grandes avanços no estado.
“É uma parceria muito forte a que temos aqui. O governo do Estado nos auxilia tanto no fomento, quanto na recuperação de dívidas rurais. E isso é importante, porque quando liquidarmos a dívida, o cliente volta a ter acesso ao crédito”, disse o diretor comercial.
O encontro contou ainda com membros da Secretaria de Planejamento, Secretaria de Extensão Agrflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Secretaria de Agropecuária (Seap), Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural do Acre (Emater), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o próprio prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que reforçou a importância do Banco da Amazônia para o estado e insistiu na necessidade de se desburocratizar o acesso a linhas de crédito nesse momento de crise.