O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil, nesta quinta-feira, 20, com o presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez, o diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), Mamed Dankar, e o empresário da Dom Porquito, Paulo Santoyo.
A agenda foi para tratar da viabilização de um fundo para atender questões sanitárias para a suinocultura, uma exigência internacional para certificação na questão da exportação.
Veronez contou que a pecuária de corte no Acre já tem o Fundo de Desenvolvimento há anos e foi criado via Federação da Agricultura justamente para atender qualquer emergência sanitária.
“Por exemplo, se houvesse um foco de aftosa no Acre, existe todo um procedimento recomendado que exige um apoio de recurso grande, já que é preciso sacrificar o animal e indenizar o proprietário”, explicou Veronez.
Para agilizar esse processo com relação aos suínos, governo e Federação pensaram em dois caminhos: ou se cria um fundo especifico para a suinocultura – o que seria um processo mais longo e complexo – ou se aproveita o fundo já existente e se agrega os suínos a esse fundo, no qual os produtores passariam a contribuir com ele no abate de suínos e cumpriria a exigência legal.
Para o governo, a opção de agregar ao fundo existente é viável, além de conferir vantagens nos avanços das questões sanitárias.
Zona livre de peste suína clássica
Mamed Dankar contou que o Estado está pleiteando o reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica e, para isso, está cumprindo algumas exigências.
“Para se chegar a isso estamos conseguindo cumprir várias agendas como o primeiro seminário de suínos, a criação da associação estadual de criadores de suínos e o recolhimento de material para análises laboratoriais. Também estamos encerrando hoje um curso de treinamento com 25 veterinários sobre doenças de suínos”, contou o gestor.