O Governo do Estado, por meio do setor de cerimonial da Casa Civil, voltará a fazer parte das comemorações de aniversário do bairro 6 de Agosto que este ano completa 115 anos.
O governador Gladson Cameli já confirmou presença e estará na comemoração do bairro, garantindo a participação do Governo do Estado na grande festa popular que chega a sua 36ª edição e que também conta com o apoio da prefeitura de Rio Branco.
A programação começa às 5 horas com uma salva de tiros, seguida de um café da manhã. Às 8 horas, o governador fará uma revista à tropa presente, dando início à solenidade de abertura, com hasteamento das bandeiras e desfile cívico e militar. Já para às 10h30 está marcada a inauguração de quadra sintética, fruto de uma emenda do senador Sérgio Petecão.
Após a inauguração, começará um torneio de futebol na quadra nova, entre nomes marcantes do bairro nos times Amigos do Dodinha contra o 6 de Agosto Futebol Clube, que completa 90 anos de existência em 2019.
Para os moradores do 6 de Agosto este será um momento especial pelo reconhecimento que o Governo do Estado tem feito com a dedicação de políticas públicas ao bairro.
“Quero agradecer ao governador pelo trabalho que está sendo realizado e dizer que estamos muito felizes, porque é isso que o povo da 6 de Agosto está precisando, de alguém que olhe pela gente, com carinho, e a gente está sentindo isso. É maravilhoso ver que a rua que vai ser o desfile está um tapete, sem problema de nada mais. E eu quero agradecer tudo isso”, conta José Pereira Peixoto, presidente do bairro.
A história do Acre
A data também marca os 117 anos do início da Revolução Acreana, a revolta popular armada dos habitantes da região que lutaram contra o domínio boliviano e conquistaram que o Acre fizesse parte do Brasil.
A história do bairro 6 de Agosto se confunde com o surgimento da própria capital Rio Branco, por ter sido palco de batalha da Revolução Acreana, em 1902. O bairro surgiu a partir de um varadouro que ligava os seringais Catuaba e Volta da Empreza e por onde circulavam comboios de mulas trazendo e levando borracha e aviamento para as colocações. Por esse varadouro, Plácido de Castro atacou os bolivianos no Igarapé da Judia, em 1902.
Depois do episódio marcante da Revolução Acreana, o varadouro passou a receber o nome de Rua 6 de Agosto, em homenagem ao conflito liderado por Plácido de Castro e nunca mais teve seu nome alterado.