Visando o fortalecimento da produção familiar e renda de indígenas da região de Porto Walter, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), entregou nesta semana 40 caixas para criação de abelhas sem ferrão para comunidade do povo Arara e, promoveu uma oficina teórico-prática de cinco dias para 15 agentes agroflorestais indígenas em 8 aldeias da etnia Arara.
“O governo, leva esses investimentos para todas as regiões e, no caso das aldeias indígenas, tem um significado importante porque sabemos que isso vai melhorar as condições de vida deles, respeitando as tradições desses povos”, disse o secretário de Produção, João Thaumaturgo Neto.
A meliponicultura é uma alternativa econômica de baixo carbono e rentável. Na região do Alto Juruá é onde há uma das maiores produções de mel de abelha sem ferrão do Estado. Além de trazer bons resultados para a economia rural, essa produção alta representa grande polinização das florestas nativas, promovendo o equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável.
A ação conta com parceria da Cooperativa Agroextrativista Shawadawa Pushua, Associação do Povo Arara do Igarape Humaita (APAIH) e Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC).
Entre 2016 e 2017, a Seaprof investiu R$ 150 mil na cadeia do mel. Neste ano, o aporte financeiro para fortalecer a cadeia soma R$ 395 mil.