Entre escolas urbanas, rurais, indígenas e dos mais diversos programas como Asas da Florestania e Classes Multisseriadas, são 1.187 escolas da rede estadual com mais de 190.502 alunos matriculados em todos os níveis de ensino, como o Médio, Fundamental I, Fundamental II, EJA, Integral e Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Apesar de números tão impressionantes, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) garante a merenda escolar a todas elas, em todos os municípios acreanos e mais distantes, inclusive nas localidades de dificílimo acesso.
De acordo com a responsável técnica do Programa de Alimentação Escolar da SEE, a nutricionista Andréa Marinho, não tem faltado merenda a nenhuma criança. “Pode até haver a substituição de um ou outro item do cardápio, mas merenda não tem faltado para as crianças da rede estadual de ensino”, explica.
Ela garante que o governador Gladson Cameli e o secretário Mauro Sérgio Cruz (SEE) tem envidado todos os esforços no sentido de que não falte merenda para que os alunos possam estudar. “Desde que iniciamos o ano letivo já houve casos de faltar água, mas a merenda em si não”, destaca.
A entrega de merenda é realizada em parceria com o Governo Federal por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNDE), do Ministério da Educação (MEC) e cuja complementação (a maior parte dos recursos) é feita pelo governo do Estado.
Para se ter uma ideia da vontade política do governo do Estado em garantir a merenda a todos os alunos, o PNAE repassa, por aluno, 1,07 real (creche), 0,53 centavos (pré-escola), 0,64 (escolas indígenas e quilombolas), 0,36 centavos (fundamental e médio), 1,07 real (ensino integral) e 2,00 reais (Programa de fomento às escolas de ensino médio em tempo integral).
“Mesmo nas escolas de difícil acesso a SEE tem garantido a entrega da merenda e isso é fundamental para não prejudicar o ano letivo nessas escolas e nem o processo de ensino dos alunos”, faz questão de dizer.