Trazer o produtor para a legalidade. Este é o principal objetivo do Cadastro Ambiental Rural (CAR), implantado em todo o país, com as mudanças do Novo Código Florestal Brasileiro.
O Estado do Acre segue dando passos largos na concretização do cadastro de imóveis rurais. Parte das 29 mil propriedades inscritas já passa por análise ambiental, e o governo inicia os preparativos para a próxima etapa: o Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Para planejar a metodologia do PRA, teve início nesta quinta-feira, 30, uma oficina com representantes de todos os órgãos ambientais do Ewtado, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Federal do Acre (Ufac) e apoio do escritório da cooperação alemã no Acre, a GIZ, além de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia.
Durante dois dias, os participantes estarão discutindo quais parâmetros são utilizados em outras regiões para a realização do PRA e a metodologia de restauração florestal que será adotada pelo Acre.
O coordenador do curso de Engenharia Florestal da Ufac, Marco Amaro, explica que a parceria que o governo estabeleceu com outras instituições garante resultados positivos ao projeto. “
Esse encontro é para gente organizar os levantamentos, pesquisas e informações que nós temos e podemos oferecer ao Estado. Essa parceria com a Ufac, por exemplo, é importante, porque nós temos uma série de estudos no curso de Engenharia Florestal sobre o Rios Acre e Purus que podem subsidiar o trabalho”, explicou.
Para o secretário de Meio Ambiente e coordenador geral do programa, Edegard de Deus, o Acre continua se mantendo como referência na realização do CAR no Brasil. “O governo garante uma estrutura que coloca o pequeno produtor como protagonista de um processo que vai tirá-lo da irregularidade e vai garantir a ele acesso a diversos benefícios. A construção do PRA é a continuação de uma política pública que beneficia os produtores da agricultura familiar e que os adequa diante da lei”, disse.