O governador Tião Viana e a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, se reuniram na Casa Civil, nesta sexta-feira, 24, com representantes dos órgãos que direcionam os projetos e ações voltados para a cadeia produtiva do bambu no estado. Na reunião, o governador instituiu uma sala de situação integrada para dar encaminhamentos e tratar dos resultados obtidos. A Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sect) ficou responsável por presidir a sala.
Todas as ações de governo definidas para a cadeia serão debatidas entre representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). As agendas e definições serão mediadas ainda, pela primeira-dama.
“A economia florestal é nosso grande arranjo com o manejo para o futuro econômico do estado. O bambu do Acre poderá ser transformado num grande caso econômico da Amazônia”, disse o governador.
A Funtac fez uma apresentação técnica demonstrando os avanços e números da cadeia produtiva. Segundo a fundação, o estado possui uma reserva nativa que trabalha demandas espontâneas e induzidas (bambu plantado) – que fornece varas tanto para Bambacre, empresa fruto de parceria público-privada, quanto para ações do governo.
“A Funtac estima que há cerca de 700 mil varas comerciais de bambu numa área de 18 mil hectares. Vamos avançar nesses estudos para identificar a matéria-prima e definir uma escala de produtiva ou de manejo dessas áreas, de forma a atender a demanda isntalada no setor produtivo”, apontou o técnico da Funtac, Dixon Afonso.
O governo propôs reforçar o acompanhamento das ações, além de acelerar os resultados nas áreas de plantio. “Com a sala de situação instituída, estaremos ainda mais afinados para avançar nas definições, encaminhamentos e resultados”, afirmou Marlúcia Cândida.