Com o inicio do verão, a trafegabilidade nos ramais e vias de acesso às áreas de extração de madeira do Estado melhora consideravelmente propiciando maior fluxo nas atividades madeireiras. O monitoramento dessas atividades é uma ação de rotina do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), que nesse período fortalece a fiscalização.
Durante o mês de junho, as equipes do Imac realizarão visita técnica em 12 madeireiras da capital e do interior do Estado, quando realizarão a mensuração de toda a madeira existente no pátio, para conferir com as informações lançadas no sistema do Documento de Origem Florestal (DOF). Esse sistema aponta a quantidade e a origem das madeiras compradas pelas empresas, registrando a entrada e a saída do produto e certificando que são madeiras oriundas de manejo florestal.
A madeireira Janel, localizada no Parque Industrial, no Conjunto Tucumã, em Rio Branco, foi uma das primeiras empresas a receber as equipes do Imac. Atuando há 25 anos no mercado madeireiro, o proprietário da empresa, Janes Nogueira, destaca a importância do trabalho dos órgãos ambientais. “A legislação está em constante mudança, e uma das nossas maiores dificuldades é nos adequar, por isso é tão importante que o órgão ambiental esteja constantemente realizando essas atividades”, disse.
Esse tipo de monitoramento está previsto na Licença de Operação (LO), emitida pelo órgão quando as empresas iniciam as operações comerciais de madeira.
O titular do Imac, Pedro Longo, explica que o órgão cumpre com sua missão, e que atividades irregulares serão punidas. “O Imac avança nas ações de educação ambiental e fiscalização. Durante esse monitoramento, que já é parte da nossa rotina, caso seja encontrada alguma irregularidade, os responsáveis serão autuados, multados e terão os processos encaminhados ao Ministério Público, podendo futuramente resultar em processos criminais”, ressaltou.