Em dez anos, o Acre reduziu quase 60% de seu desmatamento ilegal. A meta do governo do Estado é ainda mais ousada, querendo chegar a 80% de redução até 2020. E para fortalecer essas políticas públicas de meio ambiente, o governador Tião Viana lançou no começo da noite desta segunda-feira, 3, no Parque Tucumã, a campanha “Não Desmate, Plante”, que fortalece o combate ao desmatamento ilegal e às queimadas, e incentiva o reflorestamento.
“Temos uma união de todas as instituições do governo federal e estadual, municípios e sociedade civil defendendo uma força-tarefa firme e exemplar pela redução do desmatamento e das queimadas. Isso está sendo feito com muita vontade e dedicação, inclusive querendo que todas as áreas abertas do Acre sejam usadas para produção. É um ato de muita determinação”, destacou o governador Tião Viana.
Entre órgãos ambientais de todas as esferas e organizações não governamentais (ONGs), ao todo, 24 entidades fazem parte da campanha. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus, ressalta que o Acre passou de 500 quilômetros quadrados por ano de desmatamento há dez anos para menos de 250 (a metade) agora.
“Nossa força-tarefa este ano está falando a mesma linguagem entre todos. Estamos na luta para conservar nossas riquezas naturais e, ao mesmo tempo, usar nossas áreas abertas para produzir riquezas na área produtiva”, conta Edegard, ao lembrar que o Acre participará da Conferência do Clima em Paris (COP21), levando seu modelo de desenvolvimento para ser apresentado.
Agora, a campanha circulará em vídeos, spots de rádio e redes sociais. O deputado federal Léo de Brito esteve presente ao evento e ressaltou como o Acre tem sido pioneiro nas políticas de desenvolvimento sustentável, aliando preservação ambiental e desenvolvimento econômico.
“Ao mesmo tempo que estamos refletindo, temos o que comemorar, pois o Acre é um Estado que reduz seu desmatamento ilegal e ainda assim tem investido em projetos de desenvolvimento econômico usando áreas abertas para projetos, como a agricultura e a piscicultura”, relata.