No dia 29, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para Mulheres (SEASDHM) deu abertura aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Ação concentra diversas atividades mobilizando indivíduos e instituições, engajando na prevenção e na erradicação da violência contra as mulheres.
Ato da Diretoria de Política para as Mulheres, projetou uma agenda na busca de conscientizar a população e promover ações que combatam a violência que muitas sofrem, como intervenções públicas no centro da cidade, rodas de conversa com servidores do estado, além da fomentação do tema por toda a sociedade.
Os 16 dias de ativismo, se iniciam no dia 25 de novembro e se estendem até o dia 10 de dezembro. No mundo, os 16 dias de ativismo tiveram início em 1991, quando a ONU iniciou uma campanha global com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra mulheres. A data é rememorada desde 2003 no Brasil.
A servidora Maria Vidal, exalta o trabalho executado pela diretoria, principalmente o Ônibus Lilás, unidade móvel que disponibiliza, de maneira itinerante, assistência social, acolhimento psicológico e acompanhamento jurídico, dando todo o suporte necessário para as atendidas. “Na busca de orientar, encorajar e capacitar mulheres por todo o estado, nossa equipe multidisciplinar viaja executando esse trabalho, com muito amor e compromisso”, fala a psicóloga.
Claire Cameli, diretora de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres da SEASDHM, em sua fala apontou a importância de educar as crianças de nossa sociedade desde cedo, de maneira preventiva, reprimindo a violência da vida dos jovens. Ela também expressou a necessidade de se propagar essa política por toda a sociedade, por meio da união, contando com a colaboração de todos, principalmente dos homens, grandes aliados na luta contra a violência doméstica e o feminicídio.
“O Governo tem feito tudo aquilo que lhe compete, procurando executar políticas públicas para as mulheres de todo o estado. Temos conduzido com muito amor, acolhendo, fortalecendo e dando segurança para todas que se sintam ameaçadas. Estamos na luta por um mundo mais seguro e livre de violência”, destaca a diretora.
Na ocasião, houve também a participação e colaboração de representantes da Casa Abrigo Mãe da Mata e da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar. Que se mostraram à disposição de combater a violência contra mulheres e deram esclarecimentos de como suas instituições colaboram para a proteção de todas.
A promoção de políticas públicas voltadas a mulheres e ações de conscientização como essa são necessárias, tendo em vista que o Brasil é o quinto país com maior número de casos de violência contra mulher. O Ligue 180 recebe cerca de mil telefonemas diariamente, um serviço que pode ser acessado gratuitamente, recebendo denúncias de violações contra as mulheres.