O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) está realizando barreiras móveis, com o objetivo de fiscalizar o transporte de vegetais nas estradas. Nessa semana cinco barreiras estão sendo feitas. Sena Madureira e Bujari já receberam a barreira móvel. Nos próximos dias Capixaba, Plácido de Castro e Senador Guimard estarão recebendo.
O trabalho de fiscalização dos vegetais é realizado como forma de prevenção. O objetivo é evitar a entrada no país de uma praga quarentenária ausente, que está no Peru a 200 quilômetros da fronteira. Ela causa uma doença chamada monília do cacau, que ataca o cacau e o cupuaçu. O fungo atinge somente os frutos e pode causar perdas de até 100% da produção. “Diferente da vassoura-de-bruxa, que dá em uns galhos superbrotação e o fruto se aproveita, no caso da monília o fruto fica totalmente comprometido. Quando se abre o fruto ele está preto, escuro, ele não tem valor econômico”, informa o engenheiro agrônomo e coordenador de Fiscalização de Trânsito, José Arribamar Carneiro.
Outra praga que também está sendo fiscalizada é a que causa a doença moko da bananeira. É uma bactéria que contamina desde o pé até o fruto, deixando a planta totalmente comprometida. Em Rondônia, o moko da bananeira já foi detectado. No Acre, um trabalho para verificar se existe essa prega está sendo realizado pelo Idaf.
Esse trabalho de fiscalização já vem sendo realizado há mais de cinco anos e é feito continuamente. Além disso, o trabalho de campo também é desenvolvido pela equipe. “A gerência de defesa esteve em Acrelândia, reuniu os produtores e fizeram uma abordagem geral de todas as pragas”, diz Mamed Dankar, diretor-presidente do Idaf.