Umas das mais tradicionais comunidades de Sena Madureira, a Boca do Caeté foi contemplada com uma nova etapa de infraestrutura. Trata-se das obras de instalação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA).
O investimento é executado pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), num valor de R$ 150 mil, originário de recurso próprio, para aquisição de equipamentos.
“Um salto na melhoria da qualidade de vida para 60 famílias que ainda não têm acesso à água potável. Por isso, estamos concretizando um compromisso do governador Tião Viana de construir esta rede de abastecimento”, destaca o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.
As etapas de serviços seguem nas últimas intervenções nas estruturas da ETA, que produzirá 10 mil litros por hora. “Esse benefício também se estenderá para a distribuição de água de uma escola pública e um posto de saúde. Temos a previsão de inaugurar o sistema de abastecimento nas próximas semanas”, informa o diretor de abastecimento das cidades do interior, David Bussons.
Receber água tratada nas torneiras de casa é uma novidade que anima Raimunda Nonata de Souza, moradora da Boca do Caeté. Ela enfrenta dois desafios diários: pegar água no rio para lavar roupa e depois encher os baldes d’água num poço próximo de sua residência para cozinhar.
“É uma realidade difícil, porém, isso vai terminar, graças a esse beneficio do governo. Já ficou imaginando o dia em que a água tratada vai chegar aqui”, disse a mulher.
Pavimentação
O acesso terrestre à comunidade é feito pela Estrada da Boca do Caeté, que foi pavimentada pelo do governo do Estado, atendendo uma reivindicação dos moradores que enfrentavam muitas dificuldades, principalmente no período de chuva.
Em Sena Madureira, o governo Tião Viana, por meio do programa Ruas do Povo, pavimentou mais de 120 vias, beneficiando milhares de moradores da zona urbana.
Ampliação do abastecimento
Em março de 2016, foi inaugurada pela gestão estadual uma nova ETA, que fez o sistema de captação do município saltar de 60 para 120 litros por segundo. Esse investimento atenderá a demanda da cidade pelos próximos 20 anos.