A secretaria de Educação e Esporte (SEE) suspendeu, a partir desta segunda-feira, 2, as aulas nas escolas das redes estaduais de Rio Branco, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Cruzeiro do Sul. A suspensão foi uma decisão de governo em decorrência da maior enchente ocorrida no estado. Só na capital, 17 escolas foram afetadas pela cheia do Rio Acre.
A medida abrange mais de 70 mil alunos, quase 50% de todos os estudantes da rede estadual, que estão em cidades que foram totalmente alagadas ou em localidades por onde já está difícil o acesso às escolas. “Não temos como mensurar quais alunos, professores e servidores estão com dificuldade de locomoção. Para preservar a vida dessas pessoas e não comprometer o ano letivo as aulas foram suspensas”, afirmou Marco Brandão, secretário da pasta.
Em Brasileia e Xapuri, as escolas ficaram submersas e ainda não há uma previsão de retorno das aulas. Em Rio Branco, dependendo da situação, as aulas podem iniciar no dia nove ou dezesseis de março. Em cada caso, o semestre será reprogramado de maneira a serem cumpridas as 800 horas/aula e 200 dias letivos previstos em lei. “Certamente as aulas devem se estender até o mês de dezembro e, possivelmente, teremos que ter aulas aos sábados e em dias de ponto facultativo para reposição. Esperamos a compreensão de todos”, ressaltou Marco Brandão.
Mas nem todas as escolas tiveram as atividades paralisadas. Nas cidades de Manoel Urbano, Sena Madureira, Senador Guiomard e Tarauacá, o ano letivo começa, como previsto, nesta segunda-feira. Nas demais cidades, especialmente da região do Juruá, as aulas, de acordo com calendário pré-estabelecido pela SEE, devem começar no dia nove de março.