A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção familiar (Seaprof) intensifica o trabalho de vistoria das atuais condições das casas de farinha espalhadas pelo interior do Estado. Com a visita, a secretaria consegue ter um levantamento de quais casas de farinha estão em atividade e as que, sejam quais forem os motivos, estão sem funcionamento.
Outro objetivo é verificar o andamento dos procedimentos finais para a construção de oito casas de farinha em Feijó e Manoel Urbano. A ação faz parte de um convênio com a Fundação Banco do Brasil. Cada unidade é entregue com duas chapas, motor estacionário, motor bomba, triturador de mandioca, fuso para a prensa, balança eletrônica e seladora para embalagem.
Palmira Oliveira, coordenadora da Cadeia Produtiva da Mandioca na Seaprof, avalia como positiva a agenda no interior. “Estávamos tendo problemas com a empresa responsável pela construção dessas oito casas de farinha. Agora, a gente espera que os problemas sejam sanados e o mais rápido possível elas comecem a ser construídas.”
Outras casas de farinha são exemplos de bons cuidados e produtividade. Na Vila Assis Brasil, em Cruzeiro do Sul, a produtora Graciete Oliveira produz uma das melhores farinhas da região. Já são 35 anos de trabalho e 1.500 quilos de farinha toda semana. “Amo o que faço. Nunca imaginei trabalhar em outra coisa. Meu produto é de qualidade porque tem muito carinho no feitio da farinha”, afirma.
As visitas às casas de farinha vão resultar em um relatório para definir as estratégias de trabalho nas unidades que estão abandonadas ou improdutivas.