O grupo gestor do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) se reuniu nesta sexta, 6, para avaliar os avanços dos trabalhos no Acre e também conhecer a apresentação que será mostrada durante reunião do Bloco I.
Prevista para o dia 19 deste mês, a reunião, que será realizada em Manaus/AM, visa o alinhamento dos trabalhos com os demais estados e aprovação da auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Bloco I de retirada da vacinação contra a febre aftosa é composto pelos estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e parte do Amazonas.
A demonstração da apresentação do modelo que será levado para o encontro do Bloco I foi mostrada pelo presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), Rogério Melo.
O chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, esteve presente e agradeceu o empenho e dedicação de todo o grupo e seus esforços para alcançar as exigências do ministério, pois é de grande interesse do governador Gladson Cameli cumprir todas as metas presentes para essa conquista, que irá gerar uma grande valorização da carne acreana, além da expansão do produto para novos mercados.
“Quero parabenizar pelo trabalho, esforço, e dedicação de todos os envolvidos nesse processo. Mostraram que são pessoas que têm competência, dedicação e compromisso com o estado, e em nome do governador eu parabenizo a todos pelo trabalho”, ressaltou o chefe da Casa Civil.
“Durante a reunião, apresentamos para o público como está o andamento das ações do Idaf frente às exigências do Ministério da Agricultura, que fará a auditoria na semana que vem. E também já mostramos um relato de como será a reunião de todo o Bloco I, que será feita em Manaus. No encontro do Bloco I, o Ministério dará também o resultado da auditoria feita aqui no Acre e será decidido se todo o Acre e todo o Bloco será livre de aftosa sem vacinação”, explica o secretário da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio, Edivan Maciel.
Apresentação
De acordo com o presidente do Idaf, o objetivo da reunião é montar justamente a apresentação que vai ser utilizada no dia 19 de março, em Manaus, que será o sexto encontro do Bloco I e onde será feita a tomada de decisão sobre a coesão e desenho do Bloco.
“Já existe um modelo pré-definido pelo Ministério, só precisamos preencher as informações e no final fazer uma pergunta muito importante, se o grupo gestor concorda com a transição do estado sanitário. O papel mais importante compete ao órgão de defesa, mas a responsabilidade pela tomada de decisão é do grupo gestor, o fundamento do PNEFA é justamente que haja essa interação entre o setor público e o setor privado”, explica Rogério Melo.
O presidente do instituto conta que aproveita a oportunidade para apresentar ao grupo gestor do PNEFA os avanços obtidos nos últimos meses, ele diz que o objetivo é deixar todos muito tranquilos sobre a confiança da equipe em fazer a transição de estado sanitário.
Após a apresentação dos resultados, o grupo gestor foi unânime quanto à capacidade de transição do estado sanitário.
Sobre os avanços obtidos nos últimos meses pelo Idaf, o presidente do instituto pontua: “Nós podemos citar o concurso público que vai ocorrer no dia 15 de março, a reforma de todos os prédios com exceção da central. Temos 26 prédios, sendo 24 reformados e quatro construídos. O aumento da frota de veículos, a organização administrativa e dou destaque nesse momento para a ampliação do parque tecnológico do Idaf, temos um parque com 100 computadores, sendo 40 novos equipamentos, otimizamos também os atendimentos e criamos uma rede de comunicação, então conseguimos organizar a casa”, expõe Rogério.
PNEFA
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A execução dos trabalhos do PNEFA nos estados é de responsabilidade dos governos que, por meio das secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas, realizam as ações do programa. Além disso, é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com participação do setor privado, cabendo a cada um as responsabilidades específicas.
Há 14 anos, o Acre, em virtude dos bons resultados decorrentes de suas políticas de defesa e inspeção animal, é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal como zona livre de aftosa com vacinação. A vacinação é feita há 20 anos ininterruptos, sendo feitas duas campanhas por ano.