O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), por meio da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), realizou nesta quinta-feira, 19, uma palestra sobre o câncer de próstata e cuidados com a saúde do homem para os cumpridores de medidas alternativas. A atividade que faz parte da programação da campanha Novembro Azul, foi realizada nas dependências do Horto Florestal, em Rio Branco, e contou com a parceria do Centro Universitário Estácio/Unimeta.
Além de explicar sobre os perigos à saúde causados pelo câncer de próstata, o palestrante e coordenador de Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Estácio/Unimeta, Mário Jânio Maia, também exemplificou as maneiras adequadas de se prevenir e os procedimentos do tratamento, ressaltando a importância do diagnóstico precoce.
Ele destacou que o principal foco da palestra é disseminar a informação, pois o grande problema que gira em torno dos tabus é realmente a falta de orientações destinadas a esse público. “Quando se fala de câncer de próstata, muitos homens não sabem que antes de fazer o toque retal, se faz o exame de sangue”, afirmou.
Para a chefe do Departamento de Reintegração Social do Iapen, Liliane Moura, a prevenção do câncer de próstata sofre com muitos tabus, pois muitas pessoas desconhecem a forma como se adquire a doença e quais são os casos que compõem o grupo de risco, que têm mais probabilidade de adquirir a doença.
“As palestras são para manter estes homens informados e ajudá-los a se tornarem multiplicadores de informação dentro de casa”, destacou.
O cumpridor de medida alternativa Erik da Conceição Teixeira, afirmou que é sempre bom se manter informado, pois nunca se sabe quando a doença poderá aparecer. “Eu posso repassar essas orientações para que as outras pessoas – que não sabem – também possam ter o conhecimento”, disse.
Sobre as ações, a coordenadora da Ciap, Hellany Priscila Oliveira, explicou que a Central sempre trabalha com grupos e palestras, mas que devido à pandemia os encontros foram suspensos. Desta forma, a equipe decidiu fazer a atividade no Horto Florestal, por ser um lugar aberto. “A prevenção é o melhor caminho para a cura e nós não poderíamos deixar os nossos cumpridores de fora da ação”, destacou.