A primeira fase da Campanha da Febre Aftosa começa no dia 1° de maio e as vacinas já começaram a chegar ao estado. Em razão disso, o trabalho de fiscalização feito pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) não para. Todas as casas agropecuárias autorizadas a comercializar o produto são acompanhadas diretamente pelo órgão. Tanto aspectos que envolvem a documentação do estabelecimento quanto o armazenamento das vacinas são exigidos antes de elas chegarem até o produtor que vai imunizar seu rebanho.
Segundo o fiscal responsável por esse trabalho no estado, Álvaro Ferreira, as lojas que vendem produtos imunobiológicos só funcionam sob alvará e com documentação em dia. No Acre, existem mais de 90 delas, sendo 33 em Rio Branco.
Uma das preocupações do Idaf é garantir que as vacinas sejam acomodadas da forma apropriada para que se mantenham a qualidade e a eficácia delas. “Quando o produto é desembarcado no aeroporto, o Idaf já vai até lá para verificar as condições em que veio, e nas casas agropecuárias, da mesma forma, também acompanhamos a acomodação dessas vacinas para garantir a qualidade delas”, explicou Ferreira.
A vacina precisa ser condicionada em temperatura que varie de 2ºC a 8°C. A consciência dos lojistas é algo notório, uma vez que, para manter o Acre com o status de Zona Livre de Aftosa ao longo desses dez anos, foi necessário muito trabalho.
“A loja também tem uma responsabilidade muito grande, por isso, nós temos o cuidado de seguir sempre todas as orientações. O Acre tem na pecuária uma atividade econômica muito rentável, e se der um foco de aftosa no estado, muita gente vai ficar desempregada, a começar por nós”, frisou o gerente de uma das lojas fornecedoras da vacina da aftosa em Rio Branco, Antônio Oliveira.