Os pecuaristas acreanos têm até 31 deste mês para vacinar o rebanho bovino na primeira etapa da campanha contra a febre aftosa.
Nesta primeira etapa, os criadores de gado são obrigados a vacinar o rebanho com até 24 meses de idade, à exceção dos municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia, que fazem fronteira com a Bolívia, onde todo o rebanho precisa ser imunizado.
Para garantir que todos os produtores rurais possam vacinar seu rebanho, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) monta um planejamento capaz de atender todas as propriedades rurais, mesmo as que estão em locais de difícil acesso.
No Juruá, por exemplo, equipes de vacinadores estão há mais de dez dias percorrendo comunidades ribeirinhas de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo garantindo a vacinação dos rebanhos.
São equipes compostas de dois veterinários, três técnicos e seis vacinadores. Para chegar às propriedades rurais que estão às margens dos igarapés, são usados barcos menores que conseguem dar condições de navegação.
Segundo dados obtidos na última campanha contra a febre aftosa, realizada em novembro do ano passado, o rebanho nos dois municípios é superior a 17 mil animais.
“Esse é um esforço que fazemos todos os anos para garantir que nenhuma propriedade fique sem vacinar seu gado. Para que as campanhas alcancem o sucesso desejado, planejamos com antecedência as ações de vacinação. Levamos barcos menores para alcançar os locais onde o batelão não consegue chegar”, explica Marcos Pereira, gerente regional do Idaf no Juruá.
A viagem das equipes pelos rios e igarapés da região deve durar 20 dias, no total.