O resultado das políticas de apoio aos adolescentes desenvolvidas pelo governo do Estado, foi anunciada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), nesta segunda-feira, 6. Uma boa notícia para os acreanos: 2016 apresentou o menor índice de adolescentes grávidas no Acre nos últimos sete anos.
Os dados são do Ministério da Saúde e se referem a faixa etária que vai dos 10 aos 19 anos. No ano passado, segundo o balanço, foram notificados 3.998 nascidos vivos de mães adolescentes.
Em relação ao ano de 2015, quando se teve o registro de 4.494 nascimentos, a redução foi de 11%. 2016 é o terceiro ano consecutivo em que diminuem os índices de gravidez na adolescência no Acre.
O resultado é apontado como consequência do trabalho da rede coordenada pela Sesacre, com a participação de diversos outros setores do governo, como o gabinete da vice-governadora, secretarias de Política para as Mulheres (SEPMulheres), de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Educação (SEE), que oferecem vários serviços de orientação aos adolescentes.
“O trabalho que fazemos vai além da gravidez na adolescência. Abordamos também a necessidade do planejamento familiar para que esses adolescentes tenham acesso à informação que é a principal arma para evitar uma gravidez indesejada”, explica João Paulo Silva, gerente do departamento de atenção primária, política e programas estratégicos da Sesacre.
Planejamento da rede para 2017
Com os bons resultados alcançados no ano passado, representantes das instituições que fazem parte da rede começam a planejar as ações para 2017. O objetivo é definir estratégias que proporcionem que mais jovens sejam alcançados pelas ações em todo o estado.
“Esse tipo de encontro é importante para conseguirmos alinhar as ações da rede este ano. Por isso, convidamos todos os parceiros, já que esse é um trabalho conjunto que envolve vários setores do nosso governo e que tem alcançado ótimos resultados”, define Francisca Albuquerque, assessora do gabinete da vice-governadora.
A equipe gestora da rede analisa os resultados de cada município para definir os locais onde os índices de gravidez na adolescência são maiores e, com isso, planejar as ações para este ano.
A capital, como era de se esperar por conta do tamanho da população, foi o município que apresentou o maior número, com 1.386 adolescentes grávidas em 2016. Já o menor índice foi registrado em Santa Rosa do Purus.