O governo de Tião Viana tem consolidado resultados expressivos que demonstram uma diversidade de produtos na base econômica do estado. Dentre os setores de destaque, está a cadeia produtiva de mandioca, o cultivo da raiz é uma importante atividade econômica e social, apresentando um crescente aumento na demanda do produto.
Parte do planejamento da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap) é viabilizar as agroindústrias de farinha no estado, adotando uma nova linha de industrialização. Desta forma, existe uma necessidade de novas técnicas de processamento, aplicação das boas práticas de fabricação (BPF) e melhoria nos sistemas de produção.
“Nós estamos trazendo novas plantadeiras, tratores, arrancadores, raladores e fornos automatizados adotando o trabalho mecanizado de processamento industrial”, disse o titular da Seap, José Carlos Reis.
Exemplo dessa industrialização é a agroindústria de farinha localizada no Polo de Xapuri. Ela é capaz de produzir uma tonelada de farinha por dia e envolve 15 produtores de macaxeira da região.
De acordo com a publicação Acre em Números, em 2015 a cadeia produtiva da mandioca movimentou 332 milhões de reais, com uma produção de 1,100 toneladas em todo o território acreano.
Entre os produtos e subprodutos da mandioca, o mais versátil e valorizado é a fécula, conhecida também, em algumas regiões brasileiras, como polvilho doce ou goma. É o produto mais nobre extraído das raízes e sua utilização se dá em mais de mil segmentos, principalmente nas indústrias alimentícias, de plásticos e na siderurgia. “Nós estamos elegendo três centros fundamentais para esse tipo de produção de farinha industrial Capixaba, Brasileia e Xapuri”, disse Reis.
Fator Tropical
No Acre o clima é quente e úmido, ideal para o cultivo da macaxeira. A planta necessita de temperaturas acima de 18° C e muita luminosidade. Com o plantio mecanizado o rendimento da mandioca in natura (raiz) é entre 18 a 20 toneladas/hectare, avaliada em aproximadamente em dez mil reais.
Como parte desse processo, o governo do Estado recebeu três plantadeiras de macaxeira de quatro linhas, nesta semana. O maquinário foi adquirido com recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e faz parte do fomento à cadeia produtiva da macaxeira. “Essa plantadeira vai oferecer ao produtor a garantia de uma plantação bem feita, em escala industrial”, destaca o gerente do Departamento de Modernização Agrícola da Seap, Nilton Cesar.
Como estratégia para o avanço nessa cadeia, uma comitiva formada por empresários e gestores estaduais visitou nesta semana a segunda maior indústria de produção de fécula do país, a empresa Agrícola Horizonte Ltda., localizada em Marechal Cândido Rondon, no Paraná.