A monitoração eletrônica é sempre concedida com restrições específicas, relacionadas aos ambientes que os presos podem frequentar. Bares, delegacias, motéis, locais de diversão em geral, como clubes, balneários e distribuidoras são lugares proibidos para os monitorados. Já espaços como igreja, escola e trabalho são permitidos, desde que devidamente cadastrados no sistema, constando o horário de permanência.
Assim, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), por meio da Unidade de Monitoramento Eletrônico de Presos (Umep), realizou no último fim de semana uma ação de fiscalização de monitorados em ambientes religiosos de Rio Branco. A operação Umep nos templos teve como objetivo principal fortalecer as ações de fiscalizações in loco para averiguar se os locais informados eram, de fato, templos religiosos. A operação foi concluída no domingo, 18.
A fiscalização foi realizada nas regionais 3, 4 e 5 de Rio Branco. Na ocasião, foram feitas 26 visitações a locais de culto, 19 abordagens e notificações verbais de monitorados que não se encontravam em locais de culto e três manutenções de equipamentos que se apresentavam com problemas técnicos.
O presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, destacou que a fiscalização é um serviço rotineiro e que visa garantir que a pena imposta pelo juízo competente seja cumprida em sua integralidade. “O objetivo principal do Iapen é promover a execução da pena. A manutenção desse tipo de fiscalização, além de levar a sensação de segurança aos moradores das regiões visitadas, inibe as práticas delituosas dos apenados que se encontram sob o regime de monitoração eletrônica”, disse.