Todas as semanas, peritos do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre realizam ações nas unidades hospitalares do Estado. O trabalho consiste na coleta de digitais de pessoas que buscam a rede pública de saúde, sem documento de identidade (RG).
Por exemplo, quando uma pessoa sofre um acidente e é levada para o hospital, sem documento, e precisa de um tratamento mais incisivo, na rede do SUS, na cidade ou fora do domicílio, é necessária a intervenção do instituto.
Sandro Rodrigues, diretor do Instituto de Identificação, explica que o atendimento é extensivo também aos locais de difícil acesso. “Além dos hospitais, por vezes nossa equipe viaja a pé, de carro e de barco, para levar o atendimento à população”, diz.
A importância do RG
De acordo com o secretário da Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, a ação beneficia cidadãos de todas as idades. Ele ressalta a importância do trabalho realizado em escolas, aldeias indígenas e comunidades terapêuticas para a expedição da primeira carteira de identidade.
“O trabalho da identificação é fundamental, e por vezes determinante também na investigação policial. Os peritos da área de papiloscopia trabalham de forma providencial para evitar que inocentes sejam condenados ou que alguém deixe de ser punido por um delito”, destacou Portela.
Responsável pela identificação civil e criminal no Estado, o órgão está se preparando para a implementação do Registro de Identidade Civil (RIC), que vai gerar uma identificação única em todo o território nacional.