Para responder não só à crise internacional e manter os atuais índices de investimentos no Acre, o governo Tião Viana está viabilizando junto à União, bancos e organismos multilaterais de crédito o total de R$ 6,1 bilhões, para executar ações nos diversos segmentos da economia acreana. O Programa Saneamento Ambiental Integrado e a Cidade do Povo, por exemplo, correspondem a 35% dos investimentos do estado. Somente de 2011 a 2013, foi internalizado no Tesouro Estadual R$ 2,3 bilhões. A cifra de R$ 6,1 bilhões representa o maior investimento governamental da história do Acre.
Nesse aspecto, o Acre desponta na Amazônia como um estado capaz não só de garantir a circulação e a mobilidade em todas as vias, mas também de universalizar o acesso à água potável e à coleta e o tratamento de esgotamento sanitário. Essa ação será impactante principalmente no interior, com a elevação significativa da cobertura de esgoto, que passará de 0% para 99%. Além disso, os quatro municípios de difícil acesso (Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Jordão e Santa Rosa) receberão investimentos inéditos em saneamento ambiental, inclusive com a construção de aterros sanitários, que mudarão radicalmente o cenário e o aspecto de suas cidades.
Por fim, pode-se dizer que o legado do trabalho de 14 anos da Frente Popular no Estado do Acre está criando as bases de um modelo econômico baseado no aumento da oferta de alimentos e de produtos regionais, com agregação de tecnologia e implantação de unidades e polos industriais para atração de investidores privados. Destacam-se aqui como grandes investimentos, entre outros, os do Complexo da Piscicultura, do Polo Logístico e da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Todos juntos apontam para uma nova ordem econômica que vai levar o Acre no rumo de sua emancipação econômica, zerando sua dependência de recursos externos.
Leia também a parte I (http://wp.me/p46WGk-v3T) e II (http://wp.me/p46WGk-vFs) do artigo
Márcio Veríssimo é secretário de Planejamento do Estado do Acre e Romerito Aquino é jornalista