Desde o início do ano, as 91 escolas de ensino médio da rede pública estão sendo contempladas, por parte do governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), de laboratórios de química, física, matemática, biologia e de informática.
Entre os equipamentos distribuídos às escolas estão microscópios, destiladores, estufas, modelos anatômicos de corpo humano, vidrarias, reagentes, conjuntos de magnetismo, e equipamentos que auxiliam nas aulas de programação e estudo de física.
Mais de 70% dos kits já foram montados e as entregas dos equipamentos realizadas. “A equipe de ensino segue avançando na construção de materiais formativos e de apoio aos professores e gestores escolares, sem falar que as escolas foram contempladas com recursos financeiros para ajustes e desenvolvimento dos espaços físicos”, afirmou a chefe da Divisão de Ensino Médio, Danielly Franco de Matos.
Na Escola de Ensino Integral Armando Nogueira, em Rio Branco, os professores de física Leonardo Oliveira e Ray Choy Ochoa utilizam o laboratório em diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem. “Eu utilizo quase toda semana, dependendo do assunto que estamos trabalhando”, explica o professor Leonardo.
Nesta quinta-feira, 6, ele trabalhava com os alunos do terceiro ano o tema eletricidade. “Esse laboratório de física ajuda muito porque em sala de aula eles aprendem apenas a teoria e aqui eles conseguem visualizar os conteúdos reproduzidos”, destaca.
O professor Kay Choy tem a mesma opinião do professor Leonardo. “Aqui no laboratório os alunos conseguem ter uma ideia mais clara dos fenômenos e nada melhor do que a prática para se aprender. Hoje, por exemplo, estamos trabalhando com os foguetes”, disse.
Os alunos do terceiro ano da Escola Armando Nogueira também aprovam os laboratórios disponibilizados pelo governo. Para Riquelme Maia, por exemplo, eles facilitaram muito a aprendizagem. “Aqui é muito mais seguro fazer os experimentos e, na prática, a gente vê como funciona”, afirma.
Já Lauane Rodrigues lembra que antes havia apenas um laboratório para todas as disciplinas, mas que agora se tem um para cada matéria. “Antes, o laboratório não comportava os quatro professores, mas agora conseguimos trabalhar assuntos específicos de cada disciplina”, comenta.