Os policiais militares que vão atuar na base de móvel de videomonitoramento do programa “Crack, é possível vencer” passaram por mais um treinamento nesta quinta-feira, 30. Eles controlarão 20 câmeras fixas, instaladas em locais de vulnerabilidade, que auxiliarão os profissionais de segurança na luta contra as drogas.
O secretário de Segurança, Reni Graebner, explica o programa é divido em três eixos diferentes de atuação. “Dentro do eixo “autoridade”, as câmeras darão a proteção necessária para que os agentes de políticas públicas de saúde, educação e assistência social possam trabalhar com toda segurança na implantação dos seus serviços”, disse.
A estratégia do programa prevê que uma viatura e duas motos estejam sempre próximas à base móvel para dar suporte ao trabalho. “É uma forma de manter toda a área sob vigilância para a segurança pública, dando inclusive respostas imediatas em casos em que seja preciso a intervenção da força policial”, esclarece Graebner.
Afinal, como funcionam as bases móveis?
As bases móveis são microônibus adaptados com um sistema de vídeo que auxiliam as ações de policiamento ostensivo, nos locais de venda e consumo de drogas. Funcionam como um pequeno centro de comando e controle para dar suporte aos profissionais de segurança pública.
Além da base móvel, o programa conta com 20 câmeras de videomonitoramento fixo, dois veículos, duas motocicletas e quatro câmeras para a segurança orgânica do microônibus. Além de doar os kits de equipamentos, o governo federal garante a manutenção das bases pelo período de dois anos.
“Todas as imagens das câmeras são controladas pela base móvel, que tem operadores preparados para isso. Mas o Centro Integrado de Operações Policiais, o Ciosp, também tem acesso a todas as imagens que são geradas, o que auxilia tanto no monitoramento da segurança como um todo, quanto no trabalho específico dentro do programa do Crack”, explicou o secretário de Segurança.
Sobre o programa
O programa “Crack é possível vencer” é uma ação de enfrentamento às drogas lançada pela presidenta Dilma Rousseff. Ele é coordenado pelo Ministério da Justiça em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. O Acre foi o 4º estado a aderir ao programa.
O programa é estruturado em três eixos, para facilitar o trabalho integrado e articulado entre as diversas esferas de governo e organizações da sociedade civil: cuidado, autoridades e prevenção.
Bairros contemplados
A primeira fase do programa em Rio Branco atenderá aos bairros Dom Giocondo (Papoco), Preventório e Cidade Nova, com extensão em uma parte do bairro da base.