Cumprindo agenda no Acre, a comitiva do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) realizou nesta segunda-feira, 20, um workshop de capacitação da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. O evento ocorreu no auditório da Biblioteca Pública, em Rio Branco.
A palestra foi realizada pela diretora do Departamento de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do MMFDH, Grace Justa, e pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, Marcelo Zago Ferreira.
Zago apresentou às forças de Segurança Pública a Câmara Técnica de Monitoramento, um sistema onde dados são levantados quanto a casos de feminicídio e homicídio, incluindo faixa etária da vítima e do agressor, escolaridade, motivações, meio empregado e local do crime, os quais permitem uma análise minuciosa das informações e o devido registro na plataforma.
“A partir desses números, conseguimos pensar em políticas públicas preventivas, que impeçam a ocorrência de crimes e vidas sejam salvas”, destacou Marcelo Ferreira.
Os técnicos também apresentaram as campanhas e ações realizadas no Distrito Federal no combate ao feminicídio, como a aproximação com o público jovem, material didático e interativo ensinando as crianças sobre violência doméstica e como identificá-la.
A chefe do Departamento de Reintegração Social do Iapen, Liliane Moura, ressaltou a importância do workshop para a capacitação da equipe técnica. “São informações extremamente importantes para nós que trabalhamos tanto com a vítima quanto com o agressor. Temos vários grupos reflexivos, e esses dados irão capacitar nossa equipe para que possamos trabalhar a prevenção e encerrar o ciclo de violência doméstica”, disse.
Estiveram presentes no evento representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM); da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp); da Polícia Civil; do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/AC); do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen/AC); e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC).