O governador Gladson Cameli fez uma deferência especial ao 7º Batalhão de Engenharia e Construção, do Exército Brasileiro (7º BEC), em cerimônia de aniversário dos 52 anos da corporação, na noite desta sexta-feira, 11, em Rio Branco.
“Falar do BEC para mim é também contar uma parte da minha vida. Os senhores foram os primeiros a dar uma oportunidade para que os acreanos, principalmente aqueles que vivem nas cidades mais distantes, pudessem exercer o seu direito constitucional de ir e vir por meio das estradas que construíram”, afirmou o governador para uma plateia de convidados especiais, familiares dos militares e à própria tropa perfilada.
Gladson Cameli se referia aos serviços prestados pelo batalhão, primeiramente em Cruzeiro do Sul, sua terra natal, município que sediou inicialmente o 7º BEC, em 1969. “A população acreana, principalmente, o povo do Juruá, agradece o empenho de vocês por todos os anos, pela integração desse estado”, completou Cameli.
A celebração dos 52 anos do Batalhão Barão do Rio Branco, como também é chamado, homenageou com a medalha Exército Brasileiro a procuradora do Ministério Público do Estado do Acre Mirla Mendonca e a agraciou outras 14 pessoas, entre jornalistas, comerciantes e professores, com o diploma Amigo do Batalhão.
Nas palavras do comandante da corporação, coronel Milton Augusto Maciel de Souza, “a missão da organização militar das armas de engenharia tem a missão de deixar um legado importante para a sociedade acreana, que são as obras de infraestrutura rodoviárias e aeroportuárias, e ainda, todos os anos, formar cidadãos por meio do serviço militar obrigatório”.
“Nós nos sentimos honrados de prestar um serviço essencial para a sociedade, deixando o legado material no terreno, que são as nossas obras. Agradecemos a toda a sociedade acreana com a satisfação de estar contribuindo para o desenvolvimento deste estado e da Amazônia ocidental do Brasil”, ressaltou Augusto Maciel de Souza.
Fundado em 6 de janeiro de 1969 em Cruzeiro do Sul, o Batalhão Barão do Rio Branco se instalou no Acre como parte do plano de desenvolvimento nacional que possibilitasse a integração viária do Vale do Juruá com a capital e para a construção do aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul. Já o ano seguinte, em 1970, trabalhou, por exemplo, na abertura da BR-364 entre Cruzeiro e Rio Branco, da BR-317 para Brasileia e Epitaciolândia. Em 1980, construiu a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra, também em Cruzeiro do Sul.
Em 1994, trabalhou na conservação da estrada entre Brasileia e Assis Brasil, em 2014 recuperou a pista de pouso do aeroporto Plácido de Castro, de Rio Branco e atualmente trabalha na conservação da BR-364 entre o trecho do igarapé Andirá e o município de Sena Madureira.
Na pandemia de Covid-19, o 7º BEC distribuiu também mais de 35 mil cesta básicas às famílias acreanas de todos os 22 municípios.