O Acre participa das discussões do congresso internacional “Integración de las Áreas Protegidas del Bioma Amazónico (IAPA) – Visión Amazónica” que está sendo realizado no Peru.
O encontro visa discutir estratégias de cooperação técnica entre os países latino-americanos, sobre a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico aliado a sustentablidade, do bioma amazônico.
Nesta edição, que iniciou nesta segunda, 11, e vai até terça-feira, 12, em Lima, participam cinco países: Brasil, Equador, Colômbia, Bolívia e o anfitrião, Peru. Representando o Brasil está o Ministério de Integração e o secretário de Estado de Planejamento do Acre, Raphael Bastos Júnior.
Juntos, os países irão alinhar ações para trazer uniformidade no desenvolvimento econômico do bioma amazônico, e, fortalecer os sistemas de áreas protegidas de florestas fronteiriças pertencentes a eles.
A participação do Acre no evento é fundamental para a Amazônia brasileira, já que o estado faz parte da tríplice fronteira com o Peru e a Bolívia.
O secretário acreano afirma que no centro das discussões colocará em debate um modelo de desenvolvimento regional, pautado no fortalecimento do agronegócio de baixas emissões de carbono e de alto valor agregado.
“A proposta do Governador Gladson Cameli é romper com o paradigma simplista de preservação ambiental como barreira para o crescimento econômico e apresentar um modelo de agronegócio de baixas emissões, que irá alavancar o setor produtivo do Estado, e, inserir o Acre no mercado internacional, produzindo riqueza e melhorando a qualidade de vida das pessoas.” Afirma Bastos.
Além disso, Bastos ressalta também que o encontro possibilita ainda colocar o Acre como um dos pioneiros no debate de produção com baixa emissão de carbono. “Juridicamente somos os primeiros do mundo já aptos a usufruir disso, temos crédito de carbono para vender aos países interessados em cumprir os acordos ambientais assinados na COP21”.
Visión Amazónica
O projeto Visión Amazónica é financiado pela União Européia e tem como objetivo principal contribuir para o aumento da resiliência dos ecossistemas aos efeitos das mudanças climáticas, mantendo a oferta de bens e serviços que beneficiem a biodiversidade, as comunidades e as economias locais.