Após 64 horas de intensa capacitação, os oito novos agentes do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE/AC) concluíram na tarde desta quarta-feira, 23, o Curso de Formação para Agentes Socioeducativos e estão aptos a atuar nas unidades do Acre. O curso foi dividido em duas etapas, sendo elas teórica e prática.
Ao longo de oito dias os profissionais receberam instruções sobre a Lei de Criação do ISE, Código de Conduta, Regimento Interno, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), direitos humanos, gerenciamento de crise, técnicas de defesa pessoal, escolta, técnicas de uso de algema, intervenção tática e simulação real.
Durante o encerramento, o presidente do ISE, Mário César Freitas, convocou os novos servidores a vestirem a camisa da instituição e das atividades socioeducativas. “Que vocês percebam que o trabalho de vocês requer muito cuidado, zelo e principalmente observância das normas legais da atividade que vocês desenvolvem, bem como os protocolos de segurança que vocês tiveram conhecimento”, disse.
Na oportunidade, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, parabenizou todos os servidores do ISE pelo trabalho desenvolvido e lembrou que lidar com o público dos centros socioeducativos requer muita sensibilidade, amor, excelência e compreensão.
“É importante ressaltar o trabalho dos agentes socioeducativos. Eu sempre ouvi das pessoas que estão à frente deste Instituto sobre o nível de envolvimento e voluntariedade das pessoas que aqui trabalham. Eu peço aos senhores que se engajem nessa função”, convocou.
Adriana Tavares já trabalhou como policial voluntária e agente penitenciária temporária e agora assume o compromisso de atuar como agente socioeducativa. Ela explicou que, ao longo dos anos de trabalho na segurança pública, esta passou a ser uma área que gosta e se identifica, mas que embora tenha experiência, trabalhar com os adolescentes será iniciar uma nova caminhada.
A agente destacou que a rotina diária é quem vai moldá-la para lidar com o público, diante do desafio de auxiliar no processo de socioeducação. “O trabalho é mais voltado para a educação, ensinar os adolescentes sobre civismo e oferecer serviços que, somados ao dia a dia, são válidos para a educação. Muitos deles talvez não tenham esse contato em casa e aqui eles têm estudos e projetos. Estou aqui para somar”, afirmou.