Nas últimas três semanas, a mudança de horário da Central de Serviços Públicos (OCA) foi tema entre a população. Muitos aprovaram o novo expediente das 7h30 às 13h30, como também houve quem não aprovasse. Porém, a direção dinamizou os serviços na central para melhor atender a população.
Apesar de agora o expediente começar e terminar mais cedo, as pessoas que procuram os serviços não saem da central sem ter resolvido ou encaminhado suas demandas, seja para emissão e pagamento de contas, solicitação de documentos, entre outros serviços que a OCA dispõe.
“Buscamos nos adequar melhor para manter a qualidade nos serviços prestados pela central. Antes de realizar essa mudança, fizemos um levantamento e observamos que no período da tarde a procura por atendimento era muito pouca. E com a redução de horário, estamos realizando economia em energia, internet, papéis e outros insumos”, declarou a diretora da OCA, Margareth Cavalcante.
Margareth diz ainda que, em média, a central atende cerca de seis mil pessoas diariamente. Esse número varia de acordo com o período. No início de um ano, por exemplo, tem a entrega da carteira de passe escolar. Outra demanda é a emissão de cédula de identidade, com a aquisição da primeira e segunda vias, além dos pagamentos, que muitas pessoas utilizam dos bancos parceiros da central.
“Adotamos várias medidas para atender a população, como o aumento do número de guichês e senhas. Realizamos mutirões de atendimentos para reduzir a demanda reprimida em serviços de alta demanda. A Central foi aberta meia hora mais cedo nas datas de pagamento. O projeto OCA Móvel se estendeu para atender crianças do ensino infantil, além dos agendamentos para os finais de semana”, explicou Margareth.
População reconhece trabalho realizado
Aos poucos, a população está se adequando ao novo horário de funcionamento da OCA. A aposentada Euzemar Oliveira enaltece a dinâmica da central. “Em outros lugares, como São Paulo e Porto Velho, existem centros que proporcionam esses serviços e funcionam com período de seis horas corridos, mas sem essa estrutura climatizada, agradável e de fácil acesso”, declarou.
Para a dona de casa Ane Kelly, que já adquiriu o documento de RG do filho por meio do projeto OCA Móvel, a mudança facilitou a sua vida. “Cauã tem cinco anos, precisei dar entrada nos documentos dele, mas só em pensar em sair de casa, pegar ônibus e ir à OCA para dar entrada no processo, já desistia. Quando a direção da escola me procurou para fazer esse procedimento, foi um alívio, pois em três dias já estava com o RG em mão”, disse.