Com o objetivo de combater o crime organizado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), realizou, nesta segunda-feira, 16, no acre e mais 16 estados a Operação Mute. O foco da ação é a retirada de celulares e demais objetos proibidos de dentro dos presídios.
Policiais penais federais e policiais penais estaduais fizeram as revistas nos estados do Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. No Acre, a revista foi realizada no Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde foram apreendidos celulares, carregadores e estoques.
O policial penal federal Diego da Rocha de Alencar esteve presente na ação realizada dentro do Complexo e destacou o sucesso na operação. “A operação teve a colaboração da Senappen junto com a Polícia Penal aqui do estado do Acre e, de modo geral, foi bem proveitosa, com saldo foi positivo.A Senappen, na figura do Dr. Velasco e do nosso diretor de inteligência, Abel Barradas, fica muito satisfeita com a parceria com o estado e sempre de portas abertas para que a gente consiga realizar as novas ações de maneira cada vez mais eficiente também”, destacou.
Alexandre Nascimento, presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre, falou sobre os resultados dessa integração entre Iapen e Senappen para o alcance de bons resultados na operação. “É consenso, entre todos nós, que a retirada desses objetos vai trazer um impacto na redução dos homicídios e crimes violentos no cenário nacional. A gente sabe que essa comunicação parte, muitas das vezes, por meio desses objetos eletrônicos, mais especificamente os celulares”, afirmou.
A Operação Mute é a maior em abrangência realizada pela Senappen, até o dia 20 de outubro a operação será realizada também em outros seis estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Piauí e Santa Catarina.