Uma parceria entre governo do Estado e a Universidade Federal do Acre (Ufac) busca aperfeiçoar a colheita de açaí.
A idéia segundo a estudante do curso de Engenharia Florestal, Ana Nascimento Maciel, é trazer para comercialização no Estado a máquina, uma invenção do mecânico e produtor rural paraense chamado Trajano Alves de Brito. A máquina está no stand da Ufac, na Expoacre.
“Além de otimizar a captação do açaí, por evitar a perca excessiva da fruta, a máquina chegará ao Acre adaptada, por que, as palmeiras da região podem alcançar até 20 metros de altura, enquanto no Pará, onde surgiu o invento, não passa dos 15 metros. Porém pode suprir as necessidades de colher os frutos e evitar os riscos de colheita com facão e peçonha, material artesanal que coloca em risco constante a vida do catador Açaí”, pondera Ana.
Outra atração do stand universitário é a Utal (Unidade de Tecnologia de Alimentos), que analisa alimentos industrializados e não, além da qualidade da água de poços e torneiras, utilizada na rotina do riobranquense.
Jabuti raro
Gerado pelo gene recessivo do albinismo, um jabuti raro, exposto no estande da Universidade Federal do Acre – Ufac, na Expoacre 2016, virou agradável atração. O animal, segundo a estudante de Biologia, Agnes Vitoria, possui ausência de pigmentos na pele e uma coloração única, totalmente branca e é o único catalogado no Acre. “Esse fenômeno do albinismo prejudica o desenvolvimento do animal, pois o torna hipersensível aos raios solares, sendo necessários cuidados especiais para o seu mantimento, o que na floresta é impossível”, explica Vitória.