Não é possível pensar em Mostra Viver Ciência sem falar no planetário adquirido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Inovação, e que esteve presente nos outros dezessete municípios e está presente também na edição de Cruzeiro do Sul.
Em todas as edições, as filas são extensas, tudo para conhecer um pouco mais da via láctea e também do planeta, que é, em verdade, apenas uma minúscula parte desse universo quase infinito.
O Riquelme Viana não é mais estudante da Escola Flodoardo Cabral, já concluiu o ensino médio. Mesmo assim, ao tomar conhecimento que a mostra seria realizada no local, não perdeu tempo. Partiu para conhecer os trabalhos, mas, sobretudo, queria conhecer o planetário.
Gostou tanto que não descarta a possibilidade de retornar e visitar o planetário novamente nesta sexta-feira, 22, último dia do Viver Ciência em Cruzeiro do Sul. “Achei realmente muito interessante conhecer um pouco mais sobre as estrelas, a gente tem outra visão da Via Láctea e, se der, pretendo vir novamente”, fez questão de dizer.
João Matheus é amigo do Riquelme e concorda com ele. Está no terceiro ano do ensino médio (da Flodoardo Cabral) e, se conseguir, pretende visitar novamente o planetário, montado na quadra da escola. “A gente aprende mais sobre as estrelas”, observa.
Eles têm toda a razão. O planetário é o carro-chefe da Mostra Viver Ciência porque atrai um grande número de visitantes. Desde crianças da pré-escola, passando pelos jovens do ensino médio até a comunidade em geral, que faz fila e lota o espaço em busca de conhecimento.
Realidade em 3D
Na Viver Ciência há um sem número de atrações e espaços que a comunidade pode visitar, entre eles está a realidade em 3D, possível por meio de um aplicativo chamado Quiver Educacional. É a alegria da criançada, que, no início, ficam meio receosas com a novidade.
Isso porque, no primeiro momento, elas precisam colorir um desenho que recebem das orientadoras do NTE de Cruzeiro do Sul. Elas pintam de acordo com sua criatividade e, em seguida, já com o aplicativo instalado no celular, elas dão vida ao desenho que criaram.
“Uma ferramenta educacional extremamente valiosa, através da qual é possível utilizar a tecnologia dentro do ambiente escolar e possibilitando novas experiências aos alunos”, conta Rosilene Vasconcelos, que faz parte do NTE, no núcleo da SEE em Cruzeiro do Sul.