Dois policiais militares acreanos lotados no Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope) concluíram nesta semana o Curso de Cinotecnia, oferecido pela Polícia Militar do Pará (PMPA). A atividade é a ciência que estuda o cão.
Com duração de 45 dias, o curso teve como objetivo oferecer aos militares conhecimentos teóricos e práticos fundamentais para o trabalho desenvolvido com cães, como o ensino do adestramento básico/avançado e o emprego de cães policiais em eventos esportivos e em unidades penitenciária.
Oferecer uma qualificação profissional continuada, com o objetivo de aperfeiçoar as atividades dos batalhões, é um dos objetivos do Comando da Polícia Militar do Acre (PMAC).
Para o comandante do Canil do Bope, major Flávio Inácio, cinotécnico da turma de 2005 da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Pmesp), policiais formados na área são importantes para desenvolver um trabalho de qualidade.
“É um prazer estar recebendo os novos cinotécnicos, os sargentos Glaúcio e J. Amorim, pois eles trarão benefícios para nossa unidade, e poderemos oferecer um melhor serviço à comunidade acreana”, pontuou o oficial.
A importância do cão policial
O melhor amigo do homem é utilizado em buscas de entorpecentes durante cumprimento de mandados judiciais, em denúncias ou suspeitas e abordagens, otimizando o trabalho humano.
Os cães policiais também são necessários para a Segurança Pública em intervenções prisionais, controle de distúrbios e guarda em eventos de grande porte.
Atualmente, o Bope da PMAC é composto pelas Companhias de Operações Especiais, Choque e Canil. Os novos profissionais qualificados em cinotecnia também poderão compartilhar conhecimentos e técnicas com a equipe do recém-criado Canil do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), com o qual o Bope mantém relações estreitas e integradas.