O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa de Agropecuária e Florestal (Idaf), está executando a primeira fase da campanha contra febre aftosa. No estado, cerca de 2 milhões de bovinos e bubalinos serão imunizados até 31 deste mês.
Precisam ser vacinados, nesta etapa da campanha, os animais com até 24 meses de idade. Nos municípios localizados nas regiões de fronteira, a vacinação deve ser feita nos animais de todas as idades.
Neste momento, o médico veterinário Jean Carlos Torres, coordenador estadual de combate à febre aftosa, ressalta a necessidade de se comprovar a vacinação junto ao Idaf. “O pecuarista é o principal ator desse processo de vacinação. Ele é o responsável pela compra, aplicação e declaração do gado vacinado ao escritório do Idaf no município”, explicou.
Raimundo Araújo, morador do seringal Samaúma Nova, em Manoel Urbano, enfatiza o benefício de manter o gado saudável. “Todo criador que tem sua renda dos animais deve manter o rebanho sadio. Temos que manter longe uma doença tão perigosa como a aftosa”, disse.
Com o rebanho vacinado, o gado é valorizado. O impacto da presença da doença compromete a exportação de carnes, que fica imediatamente impedida mesmo em propriedades sem a presença da doença.
Abrangência
O Idaf, em parceira com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), garante infraestrutura capaz de atender todas as propriedades rurais, mesmo as que estão em locais de difícil acesso.
A veterinária Mariana Benevides, chefe na unidade de Feijó, destaca: “Temos localidades, por exemplo, no Rio Paraná do Ouro que são de difícil acesso. O Idaf acompanha a vacinação e faz o termo de vistoria, que após o retorno da equipe é declarado no escritório do Idaf”, disse.
O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz, tem percorrido os escritórios do órgão nas regionais do Alto e Baixo Acre, Purus e Tarauacá/Envira. “O produtores têm até o dia 31 de maio para vacinar e até o 15 junho para declarar essa vacina, nós fiscalizamos e garantimos as condições sanitárias ideais, mesmo nos lugares mais distantes”, afirmou.