A convite do presidente da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro, a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli, visitou a instituição para conhecer os trabalhos e os novos projetos.
A FEM gerencia, atualmente, 37 espaços entre bibliotecas, museus, cinema e outros, procurando incentivar a cultura acreana.
A novidade apresentada na visita pela equipe da FEM foi o projeto de criação do museu de gastronomia acreana, idealizado pelo gabinete da primeira-dama com parceria da FEM que será a executora, projeto inédito no estado. Além da Escola de Gastronomia que em breve será inaugurada, o estado também contará com um espaço de memórias para registrar sua culinária.
A primeira-dama Ana Paula Cameli falou da importância da FEM e desse projeto que levará cultura à população e àqueles que visitarem o estado do Acre.
“Estou encantada em conhecer o projeto que foi idealizado pelo meu gabinete e a parceria com a FEM dará possibilidades que este lugar abrirá para o nosso Acre, mostrando a nossa cultura, a nossa memória. Nosso estado precisa de um lugar assim e já estou ansiosa para ver concluído”, declarou a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli.
Manoel Pedro (Correinha) agradeceu a visita da primeira-dama e disse que ela foi eleita por toda a equipe da FEM como a madrinha da Cultura.
“É importante termos o apoio da primeira-dama do Estado e esse museu já passa a ser um sonho de todos nós. A cultura do nosso estado tem vários espaços que precisam ser revitalizados e temos um acervo rico que precisa ser apresentado à nossa sociedade. Ficamos gratos pela intervenção da primeira-dama que se prontificou a ajudar no que for necessário para que a nossa cultura seja valorizada”, ressaltou Manoel Pedro.
A gestora de políticas públicas da FEM, Irineida Nobre, realizou a apresentação do projeto do museu. Ela também explicou sobre a farinha de Cruzeiro do Sul, que foi decretada pelo governador Gladson Cameli como bem imaterial pelo modo de se fazer a farinha, que agora é patrimônio estadual.
“A alimentação é um elemento cultural identitário. Através de um alimento, o estado pode se enxergar e precisamos de um espaço que contemple a diversificada história da gastronomia acreana. Nós temos um estado riquíssimo em cultura e herança alimentar e precisamos de um lugar para retratar toda nossa história”, explicou Irineida Nobre.
Para o arquiteto Ítalo Facundes, o espaço a ser escolhido para ser aproveitado, pela força de sua história, é o Mercado dos Colonos, que será adaptado para receber o Museu de Gastronomia.
“Esse projeto trará não só o lado visual, mas queremos atingir um público com a parte sensorial. Não traremos apenas a gastronomia, mas o modo de fazer. Estamos realizando pesquisas, conhecendo modelos e elementos e estamos projetando um lugar que traga o artístico, o elemento poético que fale de nossa gastronomia”, salientou Ítalo Facundes.