De 26 a 30 de maio será realizada a primeira edição do Festival de Cinema Internacional LGBTQIA+ Transamazônico. O evento ocorre de forma totalmente online e gratuita, e reúne produções cinematográficas do Brasil, Argentina, Chile e França. A atividade é financiada pelo governo do Estado, por intermédio da lei Aldir Blanc, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).
São 13 longas no total de 5 dias; eles abordam temáticas como sexualidade, gênero, cidadania e direitos humanos. Os interessados podem acompanhar o evento pelo instagram (@festivaltransamazonico) e no site www.festivaltransamazonico.com.br.
O organizador do festival, Moisés Alencastro, relata que o festival, além de entretenimento, é um ato político. “É um ato de resistência, de marcar posicionamento. Uma ação de luta contra o preconceito e a homofobia. Nós vamos falar de tudo isso de maneira lúdica, através dos filmes”.
A programação conta também com um pré-lançamento, com ciclos de debates todos os dias nas redes sociais do evento. Serão 7 lives que se iniciam a partir desta segunda-feira, 24. São artistas e outros profissionais LGBTQIA+, incluindo diretores dos filmes, que realizam uma conversa com o público interessado.
Moisés conta que o festival nasceu da militância e da paixão pelo audiovisual. “Resolvi unir as duas coisas e a lei Aldir Blanc me deu a oportunidade de aprovar esse projeto. Por causa da pandemia, nós tivemos que mudar o formato do projeto, que era presencial. Assim que acabar tudo isso, iremos fazer de forma presencial. Vai ser uma grande festa! Iremos comemorar o festival, comemorar rever os amigos e ver bons filmes”, declara.
A ideia do Festival Transamazônico germinou há 10 anos, com o advento do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que ocorre na cidade de São Paulo e passa por várias cidades do Brasil. Durante 5 anos ele também foi realizado na capital Rio Branco, durante a Semana da Diversidade. Moisés conta que ele, Sérgio de Carvalho, Andryo Amaral e Surama Chaul se uniram para trazer esse festival, mas que sempre houve uma vontade de ter a autonomia de escolher a grade dos filmes.