O ano começou, e com ele boas expectativas para alcançar o sucesso. Essa é a meta da Central de Transplantes do Acre, que almeja triplicar o número de vidas salvas em relação ao ano passado, graças à solidariedade de familiares que decidam pela doação de órgãos de seus entes queridos após a confirmação de morte encefálica.
O primeiro transplante de 2018 foi registrado na tarde de domingo, 21, no Hospital das Clínicas (HC), em Rio Branco. O paciente, de 48 anos, natural de Porto Velho (RO), inscrito desde abril do ano passado – período que passou a residir no Acre enquanto aguardava na fila de transplantes -, recebeu um novo fígado de um doador acreano, de 30 anos, vítima de traumatismo craniano.
A direção da Central informou que o paciente, Airton da Silva Araújo, recupera-se bem do transplante, coordenado pelo cirurgião Nilton Ghiotti. Ao todo, desde a criação da Central, há 11 anos, já foram realizados 320 transplantes no Acre, sendo 31 de fígado, 89 de rim, e 200 de córneas. Além disso, outros mais de 300 pacientes já passaram pelo procedimento via Tratamento Fora de Domicílio (TFD) do governo do Estado.
Superando as dificuldades e a difícil logística, hoje o Acre é um dos estados que mais realiza transplantes de fígado em todo o país por milhão de habitantes, sendo o único da Região Norte com programa de fígado ativo.