Uma parceria da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e do Instituto Dom Moacyr (IDM) vai possibilitar a oferta de cursos na área de produção para comunidades indígenas de Feijó e de Tarauacá.
Representantes das duas instituições reuniram-se para discutir os próximos passos para a execução dos cursos, que são ações estratégicas integrantes do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre).
A ação atingirá 90 índios dos povos Katukina, Kaxinawá, Shanenawa e Yawanawá, de aldeias que ficam nos dois municípios. Serão cursos de meliponicultura – produção de mel por meio da criação de abelhas sem ferrão -, horticultura e piscicultura.
“Essa parceria é muito importante para esses indígenas. Vamos fazer a mobilização para convidarmos quem já tem alguma afinidade com o tema. No caso da piscicultura, por exemplo, vão ser representantes de terras indígenas onde o governo construiu açudes”, destaca Dinah Borges, chefe do setor de extensão indígena na Seaprof.
Na área da meliponicultura, serão escolhidos representantes de comunidades que já possuem alguma experiência na criação de abelhas. A intenção é distribuir, pelo menos, 10 colmeias para cada participante durante o curso.
“Tenho certeza de que é uma ótima oportunidade para o surgimento de novos criadores. O importante é que vai aumentar a produção, tanto para a segurança alimentar como para a venda do excedente”, afirma Edna Costa, coordenadora da cadeia produtiva do mel na Seaprof.
Os cursos devem ser realizados na Terra Indígena Colônia 27 de Tarauacá e estão previstos para o mês de junho.