Além de utilizar as áreas de floresta de maneira sustentável e produtiva, para conservar o meio ambiente é necessário também reaproveitar as áreas abertas. O Acre tem 13% de áreas desmatadas. Boa parte dos desmates está concentrada na Bacia do Rio Acre. São cerca de 60 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP), desmatadas, desde a nascente as margens dos rios e igarapés.
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Para conscientizar as populações que moram ao longo da Bacia do Rio Acre e diminuir os efeitos do desmatamento, o governo do Estado criou o Programa de Recuperação da Bacia do Rio Acre.
Com apoio do Fundo Amazônia, do World Wide Fund for Nature (WWF) e do Fundo Nacional de Meio Ambiente, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) realiza o projeto nos municípios que compreendem a bacia: Rio Branco, Porto Acre, Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil.
O programa consiste na instalação de Unidades Demonstrativas de Recuperação de APP, na capacitação dos produtores e ribeirinhos que vivem às margens do rio, na recuperação das áreas abertas e na promoção das ações de conservação da natureza. Além disso, 1,2 milhão de mudas foi distribuída entre as comunidades. A coordenadora do programa, Marly Ferreira, explica que o principal objetivo do programa é reduzir a pressão na floresta.
“Nós mostramos às populações que habitam essas regiões o quanto é importante manter a floresta de pé e reaproveitar as áreas que foram desmatadas. Importante não só para a sobrevivência delas, mas de toda a humanidade. Nós ainda temos uma grande riqueza natural, e precisamos cuidar dela”, ressaltou.