Com o intuito de prestar assistência especializada aos pacientes que têm interesse e condições de sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), implantou em 2011 o Programa Melhor em Casa.
Conforme aponta o censo 2013/2014 do Cadastro de Estabelecimento de Saúde (Cnes) e Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead), desde que o Ministério da Saúde iniciou a habilitação em 2012, o “home care” avançou de 184 para 794 equipes cadastradas para atender o programa em todo o país . No Acre, em torno de 180 pacientes receberam os serviços em residências desde a implantação, e no momento, atende cerca de 40 pessoas.
Atualmente, o Estado trabalha com duas equipes compostas por médicos clínicos e pediatras, enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social. Além disso, um cuidador –constituído por alguém da família- é treinado para atender as necessidade e realizar atendimento adequado.
Os pacientes prioritários para receber o atendimento do Melhor em Casa são os que têm traqueostomia, escaras longas ou sequelados, e vítimas de acidente de trânsito que têm sequela neurológica e necessitam de acompanhando da equipe.
Além disso, há outra modalidade vinculada à Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa), para quem sofreu acidente vascular cerebral (AVC) ou necessitam de fisioterapia.
Segundo Lúcia Luna Carlos, coordenadora da Rede de Urgência e Emergência do Acre, o programa iniciou com a necessidade de levar os pacientes que têm condições de sair da UTI para o convívio mais próximo com os familiares.
“Além de reduzir custos, os paciente podem continuar o tratamento próximo à família. Outras vantagens são a diminuição dos riscos de pegar infecções hospitalares e a liberação de espaço para outros pacientes que só podem ser atendidos dentro da UTI”, finaliza.