O governador Tião Viana e a equipe de coordenação do programa Quero Ler, voltado para a erradicação do analfabetismo no Acre, realizaram uma apresentação do projeto aos desembargadores, magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), na tarde de quinta-feira, 25.
A apresentação foi conduzida pelo secretário-adjunto de Educação e coordenador do programa, Moisés Diniz, e pela professora Augusta Rosas.
Tião Viana explicou que o programa segue o Brasil Alfabetizado, um projeto educacional do governo federal com o mesmo foco, que disponibiliza recursos da ordem de R$ 40 milhões às unidades da federação que seguem o programa. A meta do governo do Estado é erradicar o analfabetismo em uma proporção de 4% ao ano, até 2018.
“Em um esforço intenso do governo, conseguimos para o Acre, junto ao ministro Aloizio Mercadante [Educação], o recurso de R$ 6 milhões, para trabalharmos a erradicação do analfabetismo no estado. Hoje, 600 turmas estão envolvidas, e nossa meta é chegar a 1.300”, contou o governador.
A presidente do TJAC, Cezarinete Angelim, disse que o órgão se compromete harmonizar com o Estado para contribuir com a causa. “Aqui, há parceria e a harmonia entre os poderes. Nós vamos embalar esse projeto com nossos magistrados e servidores”, garantiu a presidente.
O diretor da Escola do Poder Judiciário, desembargador Samoel Evangelista, afirmou que o projeto do governo é de suma importância e é um dever de todos os cidadãos.
“Temos que fazer de tudo para que não tenhamos, em nosso país, pessoas analfabetas. Em nome da Escola do Poder Judiciário, iremos sempre abraçar essa causa, com nossos magistrados”, garantiu Evangelista.
Moisés Diniz explicou que o programa Quero Ler visa alfabetizar 20 mil acreanos, garantindo a eles o direito de ler e escrever, para, posteriormente, encaminhá-los a outros programas de âmbito estadual e federal voltados para a educação e formação Educacional de Jovens e Adultos (EJA) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Além de alfabetizá-los, o objetivo é garantir a eles uma profissão e prepará-los para o futuro”, observou Diniz.