Por Arinelson Morais
A fim de prevenir ações de desmatamento ambiental, a Unidade de Coordenação do Programa REM Acre – Fase II realizou na terça-feira, 18, na sala de governança da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), a reunião de avaliação da Agenda Integrada de Comando e Controle, no âmbito do Programa REM Acre. A intenção foi debater as ações realizadas nesse primeiro trimestre do ano.
O primeiro trimestre de 2023 já computa 21 ações integradas entre os órgãos estaduais e federais, por meio do Eixo de Comando e Controle do Programa REM Acre, e o desafio maior está sendo ampliar o foco de atuação para além das ações de contenção dos ilícitos ambientais, recuperando áreas notificadas e evitando novas ocorrências.
Para o coordenador do Programa REM no âmbito do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), tenente coronel Kleison Albuquerque, as ações integradas fortalecem a redução do desmatamento.
“As ações em conjunto são essenciais para a efetividade na redução desses números, principalmente na parceria entre os órgãos estaduais e federal, por meio da Operação Guardiões do Bioma. Esse conjunto de atores possibilita uma organização, mobilização e execução de forma mais eficaz para a proteção do meio ambiente no estado”, destacou.
A reunião alinhou pontos positivos, com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), para a recuperação de áreas notificadas pelo desmatamento, com o oferecimento de assistência técnica para os produtores com a ajuda dos projetos Mecaniza+, Pecuária + Eficiente e ABC+.
O Programa REM apoia na coordenação das ações integradas e na organização das agendas das operações de campo, acompanhando e articulando a logística necessária para os órgãos, incluindo a alocação de recursos financeiros, que até o momento somam mais de R$9,3 milhões.
O Programa REM é fruto de cooperação financeira entre os governos do Acre, da Alemanha e Reino Unido, por meio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ) e do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (Beis), por meio do KfW, para implementação de projetos voltados à conservação das florestas que, por intermédio de diversos órgãos, beneficiam milhares de produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas.